Glossário do Investidor

Índice

Percentual do CDI? Pré-Fixado? Pós-fixado? O que significa tudo isto?

NÃO PRECISA SE ASSUSTAR!!! Tudo no mercado financeiro se torna um jargão! Se você estiver sentado numa mesa de operação, terá certeza de que as pessoas estão falando grego, ou romeno. Algumas palavras você vai reconhecer, mas não fará a menor ideia do conteúdo sendo discutido. Por isso criamos o Glossário do Investidor! Estamos aqui para desvendar os jargões e termos mais utilizados no mercado financeiro.

Vamos começar?

Caso você sinta falta de algum termo, poste nos comentários ou entre em contato, que teremos prazer em incluir!

É uma forma de atuar no mercado financeiro, em que o investidor se financia para potencializar seus retornos (mas que também pode potencializar suas perdas).

Em operações alavancadas, o investidor movimenta valores maiores do que ele possui. É justamente por isso que pode-se obter ganhos maiores do que investindo apenas seu patrimônio.

Existem diversas operações que permitem a alavancagem, como no day trade, contratos futuros, opções, derivativos, financiamentos, entre outras.

Veja um exemplo de alavancagem no day trade, no post que fizemos exclusivamente sobre este assunto.

O CDI é o Certificado de Depósito Interbancário.

De uma maneira simples, quando um banco quer emprestar para outro banco ou empresa, eles precisam de um instrumento para registrar no mercado. O instrumento mais comum utilizado, chama-se CDI, que nada mais é do que um produto para fazer empréstimos – como por exemplo uma modalidade de financiamento.

Ah, mas então o CDI é um instrumento, e a taxa CDI o que é? Qual sua importância?

Bom, é bem simples. Estes CDIs são, normalmente, empréstimos de 1 dia, e todo dia, a câmara de registro publica a taxa média negociada. Esta taxa média é a taxa CDI daquele dia. Ela é MUITO importante, porque ela referencia diversos produtos que você vai investir, como CDBs, LCs, LFs, entre outros, que vamos falar mais a frente.

Qual a relação do CDI com a Selic?

O CDI é uma taxa livre, porém existe uma correlação muito forte com a SELIC. Nas condições normais de mercado, estas 2 taxas se diferenciam por muito pouco, algo entre 0.04% e 0.1%. Mas cuidado, isto não está escrito em pedra. Caso ingressemos em uma crise financeira, por exemplo, onde a confiança entre os entes do mercado seja solapada, podemos encontrar uma taxa CDI muito descolada da taxa SELIC.

E o que é % do CDI e CDI + %?

Vamos precisar um pouco de matemática, mas não se preocupe, é menos complicado do que parece.

O % do CDI é como o próprio nome diz: você vai ganhar um percentual da taxa CDI. E o CDI + x%, é quando você ganha o CDI mais uma taxa fixa independente.

Vamos exemplificar! Se você tem a sua disposição 2 investimentos:

Investimento 1: Você recebe 120% do CDI; e

Investimento 2: Você recebe CDI + 2%.

Ambos terão o período de 1 ano.

Vamos dizer que a taxa média CDI apurada neste período foi de 5%. Ou seja o CDI = 5%.

Para cálculo do Investimento 1 você pode de maneira simplória fazer a seguinte conta, 120% * 5% = 6%. O cálculo não é exatamente assim, mas dá para quebrar um galho. O valor correto que você receberia seria 6.02%, mas esta matemática fica para outro post.

Para o cálculo do Investimento 2, você também pode simplesmente somar 5% + 2% = 7%, porém a conta correta será a soma capitalizada (também tópico para outro post) (1+2%)*(1+5%) – 1 = 7.1%.

O que é?

O come-cotas é um mecanismo para cobrança de imposto de renda em valores aplicados em fundos de investimento. Ele foi criado para impedir que o investidor consiga diferir, ou postergar, a cobrança de imposto de renda.

Se não existisse o come-cotas, o investidor poderia deixar seu dinheiro aplicado no fundo por um longo período de tempo sem incidência de imposto, pois só seria tributado o rendimento no momento do resgate dos recursos do fundo.

Em quais classes de fundos se aplica?

Fundos de renda fixa, multimercado e cambiais sofrem incidência de come-cotas. Os demais fundos como: fundos de ações, debentures incentivadas, FIP (Fundo de Investimento em Participações) e imobiliários estão isentos de come-cotas.

Como funciona?

O come-cotas reduz a quantidade de cotas que você possui em um fundo de investimento na proporção do imposto devido.

Quer saber mais sobre como funciona, como e onde se aplica o come cotas? Leia o conteúdo detalhado neste post exclusivo sobre come-cotas.

O que é?

Corretagem é a taxa de serviço cobrada pela corretora para execução de uma ordem de negociação. Quando a corretora intermedia uma negociação, ela executou um serviço, e, portanto poderá cobrar por isso.

Onde se aplica?

A corretagem, por ser uma prestação de serviço, pode ser aplicada em qualquer trabalho executado pela corretora ao investidor. Comumente, os serviços de corretagem se aplicam para produtos de renda variável (ações, opções, entre outros).

Vale ressaltar que muitas corretoras, na tentativa de angariar e fidelizar novos clientes vem reduzindo as taxas de corretagens cobradas, algumas já até isentam seus clientes de tal custo.

Como Funciona?

A corretagem pode ser cobrada de varias maneiras sendo optativo à corretora como será aplicado o método de cobrança. Comumente encontramos no mercado 3 formas (mas podem existir mais):

  • Percentual Do Valor Negociado;
  • Valor Fixo Por Negociação; e
  • Híbrido.

Quer entender melhor como funciona cada forma de cobrança e qual a melhor forma de corretagem para você? Leia neste post exclusivo sobre corretagem.

Day Trade é um termo em inglês que se refere a operações intra-diárias. Ou seja, posições que o investidor toma momentaneamente, durante o dia, e que deixarão de existir ao termino do pregão.

Quando um investidor compra um ativo, seja ação, dólar futuro, juros futuros, opções ou qualquer outro, e o vende no mesmo dia, caracteriza-se como Day trade. Note que não necessariamente o investidor precisa comprar primeiro para depois vender, se ele vender o papel e compra-lo antes do final do dia, encerrando a posição, também se caracteriza como Day trade.

Day Trade é uma estratégia que requer um investidor comprometido, atento as movimentações do mercado e sempre pronto para poder atuar. Este tipo de investidor tem que ser altamente disciplinado e necessita dispor de ferramentas, normalmente técnicas, que o auxiliam a prever os movimentos de curto prazo do mercado, causados por variações de humor, fluxos de ofertas, noticias relevantes, divulgação de dados econômicos entre outros.

Saiba mais sobre Day trade: como fazer operações, como se preparar, as peculiaridades, os principais cuidados, as vantagens e desvantagens.

Para entender o que é um fundo de investimento precisamos entender o motivo porque ele foi criado.

Imagine que você é um professor de física, um empresário do setor de construção, ou exerça outra qualquer atividade que não envolva investimentos. Considere ainda que você é uma pessoa disciplinada e começou a juntar dinheiro para algum objetivo, seja comprar uma casa, aposentadoria ou a escola das crianças.

Por precisar se dedicar ao seu oficio, você não tem tempo para se dedicar ao estudo de produtos de investimento disponíveis, nem tempo para monitorar o mercado para tentar capturar as oportunidades intermitentes que aparecem.

Identificando este problema, uma pessoa, vamos chama-la de gestor, teve a brilhante ideia de vender este serviço para você. Para contratar este serviço, como medida de segurança você faz uma pesquisa sobre o histórico esta pessoa, buscando subsídios que indiquem que o gestor não fugirá com o seu dinheiro. Concluída esta inspeção e sentindo-se mais seguro, você decide investir o seu dinheiro com ele, com a instrução de construir uma carteira de investimento adequada à você, almejando rendimentos melhores do que o famoso “dinheiro na poupança”.

A medida que o tempo foi passando, o gestor foi adquirindo mais e mais clientes e este aumento de sua carteira de clientes lhe propiciou ganhos de escala. Agora ele consegue identificar grupos de clientes que tem o mesmo objetivo e aptidão ao risco, facilitando seu trabalho, construindo então carteiras especificas para determinados grupos de investidores, e não para cada investidor, um a um.

Bom, este exemplo acima é um exemplo embrionário e pouco profissional e provavelmente foi o primeiro passo para o desenvolvimento do mercado de fundos de investimento.

Com o aumento do aparecimento dos “gestores”, o mercado de terceirização do investimento foi se profissionalizando, e hoje no mais alto grau de desenvolvimento, temos os Fundos de Investimento, altamente regulamentados pelo órgão regulador propício, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Hoje um fundo de investimento profissional, tem em sua composição diversos agentes que dentre outras funções garantem a segurança, integridade e capacidade de gestão do seu dinheiro. Podemos elencar alguns destes agentes:

O administrador é um agente regulado pelo Banco Central e CVM. É responsável pela administração dos custos e serviços que o fundo demanda para manter sua operação, como gestão, emissão de novas cotas, relatórios e balancetes, operações financeiras, elaboração do regulamento, assembleias, comunicação com os cotistas e etc.

O Gestor é o profissional, pessoa jurídica ou física, responsável por executar os investimentos do fundo de acordo com a politica de investimento descrita no regulamento. Para ser um gestor autorizado pela CVM é necessário passar por exames certificadores de conhecimento, pesquisas de histórico de conduta, não pode ter sido condenado por crimes financeiros entre outros.

O Auditor é uma entidade independente, contratada pelo administrador e responsável por investigar e constatar que todos os agentes estão atuando conforme as leis e regulamento do fundo.

Em resumo, o Fundo de Investimento é um condomínio autorizado para funcionar pelo regulador (CVM), com o intuito de oferecer a terceirização de investimento com segurança, eficiência e integridade para pessoas como você, que desejam diversificar seus investimentos, delegando parte dessa gestão para profissionais especializados.

Saiba mais sobre tipos de fundo de investimentos, estratégias disponíveis e como identificá-las.

Índice Geral de Preços – Mercado.

Este índice é, como o próprio nome diz, um índice de preços. Este índice é calculado por um instituto privado da FGV (Faculdade Getúlio Vargas).

Existem inúmeros índices de preços calculados e divulgados, cada um com suas peculiaridades e relevâncias. Os mais famosos são o IGP-M e IPCA pois eles são os índices mais utilizados no mercado, seja imobiliário ou financeiro.

Mas qual a diferença entre IPCA e IGP-M?

Bom, o IGP-M é um índice que tem mais relação com os custos de construção e com os custos do atacado, o IPCA tem mais relação com os custos ao consumidor. Para ser mais claro, os custos do atacado são os custos que o produtor paga, por exemplo, os preços dos tecidos que a fábrica paga para confeccionar roupas. Os custos ao consumidor seriam os preços que o consumidor paga para comprar as roupas.

Como mencionado acima, o IGP-M tem relação com custos de construção, expresso em um componente específico, o INCC. Este, tem o objetivo de capturar a variação de preços nos custos relacionados ao setor de construção de imóveis, ou seja, guarda uma correlação com os valores dos imóveis, e é por este motivo que muitos alugueis, são corrigidos pelo IGP-M.

Enfim, assim como o IPCA, os contratos financeiros que negociam o IGP-M, normalmente são da seguinte forma, IGP-M + x%. Ou seja, sua aplicação estará protegida da variação dos preços da cesta constituída do IGP-M e ainda receberá x% de juros (importante reforçar que os juros também serão corrigidos pelo IGP-M).

Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Uau! Belo nome! O que isto quer dizer?

Bom, o IPCA é um índice de preços. Todo mês, o IBGE, que nada mais é que um instituto de pesquisas controlado pelo governo federal, faz uma coleta de preços de produtos por todo país. Os produtos escolhidos fazem parte da cesta de consumo média do brasileiro. Desta forma, ao comparar os preços dos produtos de hoje com os do mês anterior, calculamos o quanto esta cesta vai ficando mais cara ou barata.

A importância deste índice, é que existem produtos financeiros que rendem IPCA + x%, ou seja, ao adquirir este produto, você estará protegendo seu patrimônio contra a inflação  e ainda ganhando x%.

Num exemplo prático:

Aplicação: R$100,00

Juros = 5% (ou x = 5%)

IPCA = 4% (os preços da cesta de produtos do IPCA subiram 4% no período);

Período da aplicação: 1 ano.

Então, ao final de 1 ano, você terá 100 * (1+5%)*(1+4%) = R$ 109,20. Ou seja, você ganhou R$ 9.20.

Reparem, que não é 5%+4% = 9%, ou R$ 9,00. A diferença dos 20 centavos acontece porque você ganha inflação também sobre os juros de 5%.

Veja abaixo uma explicação separando o que você aplicou e os juros que você receberá:

  • Sobre o principal (100): você ganhará 100*(1+4%) =104 (ou seja 4% de inflação no seu principal de 100)
  • Sobre os juros de 5%: você também será remunerado a inflação, 5 *(1+4%) = 5.2 (ou seja, você corrigiu 4% de inflação nos juros acordados), portanto o total recebido de juros é R$ 9,20 (4 + 5,2).

 

Leia também o significado de IGP-M aqui no glossário do investidor e entenda as diferenças entre os diversos índices de preço existentes.

O perfil do investidor é uma forma de classificar o investidor conforme suas preferências, aptidão a risco e comportamento. Existe mais de um método para classificação de investidores, porém, o mais utilizado define 03 tipos de investidor:

1) Conservador: prioriza a segurança e quer preservar seu patrimônio. Tem baixa tolerância ao risco, por isso busca para sua carteira de investimentos retornos menores, com menor risco (volatilidade);

2) Moderado: gosta de segurança, mas tolera alguns riscos de longo prazo. É um meio termo entre o conservador e o agressivo;

3) Agressivo: tem maior tolerância ao risco, está em busca de ganhos maiores e lida melhor com a possibilidade de prejuízos.

As classificações são importantes para que o assessor, ou o próprio investidor, conheça quais os produtos mais adequados para suas carteiras.

O perfil de um investidor deve variar ao longo do tempo, ou seja, não é algo escrito em pedra. Durante a vida, as pessoas vão mudando suas tolerâncias a risco ou seu estado financeiro ou sua própria capacidade de tomar risco e, com estas mudanças, o perfil do investidor vai sofrendo alterações.

Usualmente a re-avaliação do perfil do investidor é feita com frequência anual em compasso com o re-balanceamento da carteira.

As remunerações pós-fixadas são peculiares pois o investidor não sabe de antemão qual a remuneração que receberá de juros ao final do período de investimento. Tudo dependerá de como se comportará o índice escolhido. Os índices comumente utilizados neste tipo de remuneração são: SELIC, IPCA, CDI, IGP-M, mas podemos encontrar diversos outros, ao gosto do freguês.

Normalmente, os investimentos pós-fixados vêm com uma parcela pós-fixada e uma parcela fixa, como por exemplo CDI + 4% ou IPCA+2%, ou então apenas com parcelas pós-fixadas, como por exemplo 120% do CDI.

Pré-fixado, são investimentos nos quais você determina de antemão o retorno desejado. Ou seja, se você fizer uma aplicação de R$ 100,00 e ao final do período, você busca receber R$ 110,00, significa que você aplicou com taxa pré-fixada de 10%. 100*(1+10%) = 110. Este tipo de remuneração é comumente encontrado em empréstimos e financiamentos.

 

A famosa “TAXA SELIC”, que você já escutou no Jornal Nacional ou quando rapidamente passou o olho no jornal de economia.

 

O que é isso?

Bom, para explicar de uma maneira sucinta, sem que você se distraia, é o seguinte: Ela é uma TAXA DE JUROS determinada pelo Banco Central do Brasil. Toda moeda tem sua taxa básica, ou seja, aquela taxa que serve como referência a outras taxas de juros que são praticadas no mercado (CDI, TR, TJLP).

Nossa moeda, o Real, tem a Selic, o dólar tem o Fed Fund, o euro tem a ECB Rate e etc…

A taxa Selic também é a taxa que remunera os papéis pós-fixados do tesouro, como por exemplo os títulos LFTs.

A Taxa de Administração faz parte dos custos que você terá ao aplicar seu dinheiro em um fundo de investimentos. Ela pode ser encontrada dentro da lâmina ou do regulamento de todos os fundos de investimento, em cumprimento com a instrução do regulador, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Portanto, fica o alerta, se você não encontrar esta informação facilmente, suspeite que pode haver algo errado, pode ser um esquema.

O objetivo desta cobrança é garantir que o administrador possa custear ou contratar serviços de terceiros para manutenção do fundo. Cabe ressaltar que tanto os administradores quanto os prestadores dos serviços devem ser autorizados a funcionar pelo regulador, seja o Banco Central do Brasil ou CVM. Como exemplo de serviços pode-se listar:

  • Gestão de carteiras: pessoa jurídica ou física autorizada pela CVM para realização dos investimentos do fundo
  • Atividades de tesouraria, controle e processamento de ativos: responsáveis pelos controles operacionais do fundo.
  • Distribuição das cotas: serviços de divulgação e venda do fundo para investidores
  • Escrituração das cotas: emissão de novas cotas e resgate
  • Custódia de ativos financeiros: serviço de guarda dos ativos de propriedade do fundo
  • Auditor externo: garantir que as atividades estabelecidas no regulamento do fundo estão em concordância com as de fato realizadas pelo fundo.
  • Entre outros.
Come é calcula a Taxa de Administração? O que é um valor caro?

A Taxa De Administração é calculada sobre o patrimônio do fundo, sendo um percentual do mesmo e apresentada na forma anual, por exemplo, 2% ao ano.

A taxa de administração pode variar significativamente de fundo para fundo. Os principais motivos estão relacionados à estratégia a ser implementada. Fundos que demandam estratégias mais sofisticadas, buscando maiores rendimentos, demandam estruturas maiores e mais custosas para tal, desta forma, acabam apresentando taxas de administração mais salgadas (entre 1% a 2% ao ano). Estes fundos em sua maioria são chamados de Fundos Ativos, pois atuam constantemente no mercado, buscando oportunidades de rentabilidade que ultrapassem os rendimentos do índice benchmark. Fundos Ativos são comumente fundos de ações, multimercados ou crédito privado.

Taxas de administração menores são encontradas em Fundos Passivos. Estes fundos tem estrutura de custos menores e buscam perseguir os rendimentos do índice benchmark, sem variações. Por serem mais eficientes, oferecem taxas de administração menores, abaixo de 1% ao ano. Podemos encontrar fundos passivos em classes de fundos como renda fixa ou ETFs, que perseguem índices específicos.

Saiba mais sobre as taxas de administração, e sobre os custos que você tem ao aplicar em um fundo de investimentos.

Taxa de performance é uma taxa adicional, cobrada por alguns fundos de investimentos, que é paga ao gestor no caso de ele desempenhar acima do índice benchmark, ou índice de referência. Esta taxa, diferente da taxa de administração, que é cobrada para custear as despesas operacionais do fundo, é uma taxa de incentivo para o gestor. Ou seja, se o gestor conseguir performar acima do que prometeu ao investidor, ele receberá uma bonificação.

Como funciona a cobrança da Taxa de Performance?

Para que o fundo possa cobrar a taxa de performance é necessário que esteja definido o índice de referencia a ser comparado. Este índice de referencia pode ser qualquer índice desde que verificável, replicável, calculado com independência e compatível com a politica de investimento do fundo. 

A cobrança da taxa de performance  se dá com um percentual aplicado sobre o rendimento do fundo aferido acima do rendimento do índice de referencia .

Sua incidência é definida no regulamento do fundo sendo, no mínimo, semestralmente, e, assim como na taxa de administração, é provisionada diariamente.

Saiba mais sobre taxa de performance e sobre os custos que você tem ao aplicar em um fundo de investimentos.

Se você tem dinheiro na poupança, como é o caso de grande parte dos brasileiros, certamente já ouviu falar na TR.

A TR foi criada na década de 1990 e servia como uma taxa de juros de referência, assim como temos a taxa SELIC hoje. 

Seu método de cálculo foi recentemente atualizado pelo Banco Central e ela faz parte da remuneração de diversos investimentos (FGTS, poupança, alguns financiamentos imobiliários).

Esta taxa é pós-fixada, ou seja, pode variar ao longo do tempo e está matematicamente relacionada com a taxa SELIC. Se a SELIC ficar abaixo de 9%, a TR fica em zero, dos 9% ao 11.50% a TR sobe para 1% ao ano. Dos 11.5% aos 16% ela fica estável trabalhando entre 1.10% e 1.5%. Depois dos 16% a cada 1% de crescimento da Selic, ela cresce aproximadamente 0.4%. Por exemplo: se a SELIC subir de 18% para 19% a TR sobe de 2.1% para 2.5% ao ano.


Veja como ela pode afetar um financiamento imobiliário.

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